O Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão – Enpex da Unifebe, reuniu nos dias 20 e 21 de outubro, acadêmicos, professores, instituições parceiras e comunidade. Na última quarta-feira (21), aconteceu uma mesa redonda, no Auditório do Bloco C, que teve como pauta as percepções interdisciplinares em relação à qualidade de vida e ação social. Além disso, o campus ficou movimentado com a defesa de trabalhos de iniciação científica, a realização das oficinas e a exposição de trabalhos.
A reitora da Unifebe, profª. Maria de Lourdes Bursnardo Tridapalli, abriu os trabalhos da noite de quarta-feira, dizendo que a partir da âncora temática do evento pode-se pensar como evoluir no sentido de colocar para a população as condições possíveis para alcançar a paz no mundo. "Nós nos orgulhamos muito do Enpex, como prova da formação profissional e cidadã. É importante promover momentos como este que envolve nossos parceiros e a comunidade para que sejam nossos interlocutores na busca pelo desenvolvimento".
A mesa redonda foi mediada pelo professor Nilton Bruno Tomelim e contou com a participação do tenente coronel Valberto Dell’Antonia, comandante da Polícia Militar Guarnição Especial de Brusque; do diretor da Defesa Civil de Brusque, Eliseu Müller Júnior; da secretária municipal de Educação, Gleusa Luci Fischer; da secretária municipal da Saúde, Maria Aparecida Morelli Belli; do presidente da Fundação Municipal de Esportes, Marcelo Chavichiolo; e do presidente do Conselho Municipal Antidrogas, professor Luiz Elias Valle.
Estiveram em discussão projetos e carências do município de Brusque e região, em diversas áreas. O objetivo foi promover a interdisciplinaridade a fim de discutir políticas públicas e ações coletivas que possam ser desenvolvidas para melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Os trabalhos de comunicação visual estão expostos no Átrio do Bloco A até a próxima sexta-feira (23). Eloir Aparecida Fregonese, acadêmica da 9ª fase de Direito, expôs um trabalho visual e comenta que o Enpex proporciona a troca entre as diferentes áreas do conhecimento. "Através do Enpex tenho contato com áreas e atividades desenvolvidas na universidade que até então não conhecia", acrescenta.
Paralelo ao debate e a exposição foram defendidos trabalhos orais nas salas de aula dos blocos A e C, com uma intensa movimentação e participação dos alunos da Unifebe e de convidados de outras instituições de ensino.
A acadêmica de Ciências Contábeis, Sheila Karla Sgrott, submeteu junto com seus colegas o trabalho intitulado "A importância do banco de dados para recursos humanos: uma ferramenta gerencial". Ela explica que o trabalho foi desenvolvido em uma disciplina do curso, mas que esta foi a sua primeira experiência na iniciação científica. "Todas as críticas foram muito interessantes. Até então não pensava atuar como professora, mas a partir desta experiência acho que no futuro poderá ser mais uma opção profissional".
Para a aluna de Pedagogia, Émile Milcharek de Oliveira, o Enpex instiga os acadêmicos a se aprofundarem e buscar novos conhecimentos. Para ela, ficou evidente a necessidade em ultrapassar os limites da sala de aula unindo atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A cada ano o evento ganha mais força e adesão, Rodrigo Fernando Simas, aluno da 8ª fase de Direito, deixa a sugestão para os demais estudantes, que aproveitem e participem do Enpex desde as primeiras fases do curso, pois esta é uma oportunidade única, principalmente para quem pensa em seguir trajetória acadêmica.
Os professores da Instituição também estiveram diretamente envolvidos no Enpex, através da avaliação e apresentação dos trabalhos. A professora de Pedagogia, Cláudia Kuinta Dias Hohmann, apresentou o trabalho "Trabalhar a diversidade para superar a desigualdade". Ela acredita que o nível de reflexão desta edição do evento evoluiu muito. "O evento foi muito proveitoso e para que houvesse este amadurecimento foi necessário um esforço coletivo", explica. Já o professor William Molina, atuou como avaliador: "Este evento mostrou o quanto a interferência da Unifebe na comunidade é importante".
Outro diferencial desta edição foram às sete oficinas desenvolvidas: Dança e Expressão Corporal, Reforma Ortográfica da Língua, Voz e Expressão Oral, Incubadora Tecnológica prospectando novos empreendimentos, Construindo um Portfólio de Projetos e Elaboração de Trabalhos Científicos. Nestas atividades, os participantes tiveram a oportunidade de transitar em outras áreas de interesse, como os acadêmicos de Engenharia de Produção, que cursaram a oficina de Voz e Expressão Oral, impulsionados pelo poder de persuasão da acadêmica Laudicéia E. Marques Flores, que diz: "Viemos para esta oficina, pois sabemos da importância da boa comunicação dentro das empresas. Não adianta falar muito e não falar bem".
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social
Texto: Natália Uriarte Vieira