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18 de agosto de 2025
por: Marcelo Gouvêa
Marcelo Gouvêa

Escultor Karl Theichmann participa de workshop com acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo da UNIFEBE

Atividade foi parte do XIV Seminário Temático do Programa História e Memória Regional

As técnicas e vivências do escultor Karl Guenther Theichmann, bem como conexão entre a arte, espaço e a construção foram temas centrais durante o workshop ministrado pelo artista para acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIFEBE. A atividade fez parte do XIV Seminário Temático do Programa História e Memória Regional, promovido pela instituição, e teve com o foco na vivência prática com a escultura em pedra.

Durante sua apresentação, Karl enfatizou a demanda física e o planejamento envolvidos em cada escultura, além de relembrar sua participação nos Simpósios de Escultura, realizados na cidade. Conforme a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, professora Edinéia Pereira da Silva, a iniciativa, além de incentivar à criatividade e o desenvolvimento do senso estético, integra de elementos artísticos aos projetos arquitetônicos, e valoriza a história e a cultura regionais.

Segundo o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, professor Marcelius Oliveira de Aguiar, a atividade foi a primeira de uma série de iniciativas para ampliar a experiência de aplicação das técnicas relacionadas ao tema. No momento, a opção foi por uma ação voltada para a segunda fase do curso, mas a tendência é que ela seja expandida.

Após dominarem a teoria necessária, os acadêmicos terão a oportunidade de desenvolver um protótipo em argila e um modelo em concreto celular. “Essa atividade é extremamente importante para fazer com que eles imaginem o processo criativo, o processo de uma concepção de uma escultura”, projeta. Foi muito oportuno. Essas atividades manuais são muito importantes para o desenvolvimento do acadêmico do curso de Arquitetura e Urbanismo”, avalia o coordenador.

Transformação de materiais
A professora Alexssandra da Silva Fidelis destaca a possibilidade de acompanhamento do processo criativo para a concepção de uma escultura, desde o conceito até a prática. Ela exemplifica com a apresentação de trabalhos do escultor, como esculturas e desenhos em diferentes escalas.

 

Os participantes também puderam conhecer os materiais utilizados nas esculturas e, em uma atividade prática, manipular material em concreto alveolar. Segundo a professora, a escolha de um material já conhecido pelos acadêmicos, que é leve e de fácil esculpimento, possibilitou que eles explorassem o trabalho de forma intuitiva e tátil.

“Os acadêmicos iniciaram a produção com croquis e estudos formais, utilizando a expressão gráfica como etapa inicial de experimentação. A proposta aproximou os estudantes de um processo ancestral e intuitivo: a transformação de materiais brutos em peças que refletissem formas e expressões volumétricas do conceito desejado pelo acadêmico, unindo criatividade e habilidades empíricas”, afirma.

De acordo com ela, o trabalho com o bloco de concreto alveolar contribui para o aperfeiçoamento da percepção tridimensional e imaginativa dos participantes, fatores que ela considera essenciais para o desenvolvimento cognitivo dos acadêmicos. “Foi um exercício físico e sensorial, ligado às possibilidades oferecidas pelo material. Avalio a atividade como significativa para os acadêmicos, pois ela potencializou a percepção espacial, a capacidade de planejamento e a compreensão da relação entre material, forma e estrutura, promovendo uma vivência que integra técnica e criatividade”, descreve.
Para a acadêmica Érika Caroline de Souza, a atividade foi uma oportunidade de ampliar seu repertório pessoal e criar conexões fora de sala de aula. De acordo com ela, o workshop representou o primeiro contato direto com o trabalho do escultor, suas técnicas e sua forma de trabalhar.
Com uma percepção ampliada sobre a presença da escultura na composição arquitetônica, a acadêmica afirma que a atividade reforçou, a valorização dos trabalhos manuais por meio da compreensão de formas, proporções e técnica. A abordagem, indica, ampliou sua expectativa pelas próximas etapas do projeto.
“Estou animada com essa possibilidade e é bom saber que o escultor estará presente, acompanhando o nosso processo e passando seu conhecimento e sua experiência, o que certamente contribuirá para a minha formação e ampliará o conhecimento sobre os materiais, sobre as técnicas, as texturas e expressão artística”, afirma.

Fale Conosco / Assessoria de Comunicação Social:

comunicacao.assessor@unifebe.edu.br / 47 3211-7223

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