Com uma temática contemporânea, a UNIFEBE sediou nos dias 29 e 30 de outubro o 25º Encontro Nacional e a 20ª Assembleia Nacional do Fórum Integrado de Extensão (FOREXT) — Marcos da extensão: perspectivas transformadoras.
Além de trazer um novo olhar sobre distintos pontos de vista educacionais, o evento, que é realizado anualmente, oportunizou o diálogo com setores da política da Educação Superior do Brasil e aproximou as instituições sobre questões de extensão.
A programação contou com a palestra sobre “O Estado de Bem-Estar-Social: Real ou Ilusão? Perspectivas Transformadoras para a Universidade Conferencista”, discussões sobre O Manifesto de Córdoba e debate sobre a Resolução da Curricularização da Extensão, que exigirá das instituições a inserção de 10% no currículo dos cursos superiores, de forma indissociável com o ensino e pesquisa. Também foram realizadas reuniões das Câmaras Regionais, mesa de compartilhamento, lançamento de livros e eleição da Coordenação Nacional para o próximo biênio.
Humanização
O professor Dr. Josué Adam Lazier, atual presidente do fórum, enfatiza que o evento deixa duas importantes perspectivas: a primeira é a capacidade de olhar para os dilemas da sociedade e as fronteiras da vida nos mais diversos lugares, e a outra é a reflexão sobre o Manifesto de Córdoba — o aluno como sujeito ativo do processo de educação junto à universidade que está inserida na realidade social.
— A realidade é difícil, mas passível de transformação. As instituições comunitárias têm esse DNA de formar para além do profissional, formar cidadãos mais éticos, humanizados, que saibam compreender o outro e se colocar como profissionais que além de cumprir suas tarefas saibam tratar o outro ser humano de maneira mais tolerante e respeitosa — enfatiza.
O reitor da UNIFEBE, professor Dr. Günther Lother Pertschy, presidente da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE), ressalta que o FOREXT promove o diálogo sobre a temática da extensão universitária como um princípio de aprendizagem, além de estimular o diálogo sobre as práticas integradas de Ensino, Pesquisa e Extensão.
— Para nós foi uma honra receber este evento e realizarmos encaminhamentos que contribuam com todas as instituições. A grande revolução é educação e mais do que oportunizar uma boa formação, precisamos tornar nossos estudantes seres humanos evoluídos e preocupados com o seu entorno — salienta.
A pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Edinéia Pereira da Silva Betta, destaca que para as instituições comunitárias a preocupação é na adequação das práticas à nova resolução, bem como na mensuração. Ela enfatiza que se iniciou o processo de curricularização em 2017, quando foi desenvolvido um software de registro das ações, e naquele ano ultrapassou 290 Projetos de Extensão registrados e, 2018 passou-se a mensurar e registrar nos Planos de Ensino.
— Ficamos felizes com a repercussão da nossa apresentação entre os participantes, é a certeza de que estamos no caminho certo. Realizamos programas, projetos e ações de extensão que ultrapassam o percentual exigido, e em 2019 continuaremos no aperfeiçoamento do projeto, visando excelência na indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão — ressalta.
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