No Dia Nacional do Livro, 29, o Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE promoveu a 2ª edição da Feira de Troca Literária. Quem tinha um livro na estante aproveitou para adquirir novos títulos sem pagar por eles. A feira permitiu que as pessoas trocassem um livro por outro. A acadêmica de Pedagogia, Michele Gonçalves Schwamberger, participou pela primeira vez da feira. “Gostei muito da iniciativa. Peguei os livros que estavam ficando empoeirados e adquiri novos títulos sem gastar nada por isso”, afirmou.
“Participei da primeira feira e estava ansiosa para trocar de novo este ano. Escolhi alguns títulos na estante e vim trocar por novos. Fiquei surpreendida com a qualidade dos títulos disponíveis para troca. Agora é só ler o que peguei e esperar pela próxima feira de troca para renovar o conhecimento”, afirmou Evelyn Lima.
Foram trocados mais de 100 livros das áreas de literatura, ficção, não ficção e autoajuda. Participaram da feira professores, acadêmicos, funcionários e a comunidade.
Segundo a presidente da comissão, Luana Franciele Fernandes Alves, a feira tem como objetivo incentivar a leitura. “Esse é um evento que já faz parte do calendário da instituição para comemorar o Dia Nacional do Livro”, afirmou.
A bibliotecária da UNIFEBE, Carla Zenita do Nascimento, afirmou que a troca oportuniza reciclar o acervo pessoal, estimulando a leitura de outras obras. “A leitura é fundamental para o ser humano, pois proporciona o crescimento pessoal, estimula o raciocínio e contribui para a longevidade. Quem lê costuma ser mais ativo e desenvolve ideias próprias. Conforme Mahatma Gandhi, você não precisa queimar livros para destruir uma cultura. Basta fazer que as pessoas parem de lê-los”, finalizou.
Dia Nacional do Livro
O dia 29 de outubro foi escolhido como Dia Nacional do Livro em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810. Só a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, o movimento editorial começou no Brasil. O primeiro livro publicado no país foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga.
O crescimento editorial no Brasil só foi possível com a fundação da Companhia Editora Nacional pelo escritor Monteiro Lobato, em outubro de 1925.
No ano passado, foram vendidos mais de 283 milhões de livros no Brasil.
Texto: Elizandra Damasceno
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social