Uma programação que contou com atividades virtuais, exposições e eventos presenciais reuniu acadêmicos e estudiosos de áreas do Direito e da Saúde para reflexões e debates, realizados na UNIFEBE. A programação foi parte da X Semana de Direitos Humanos e Cidadania e a IX Semana de Direitos Humanos e Saúde, em agosto.
Os efeitos da hesitação vacinal na saúde e os desafios, riscos e perspectivas da democracia no Brasil foram temas de mesas-redondas organizadas no auditório do Bloco F da instituição. As programações presenciais tiveram como mediadores os professores Ricardo Henrique Hoffmann e Anna Elisa Amaro da Silveira. Somaram-se a eles como mediadores, nas atividades virtuais, Joel Cezar Bonin e Ricardo Vianna Hoffmann.
O professor Ricardo Henrique Hoffmann foi o mediador da mesa-redonda ‘Democracia no Brasil: Desafios, Riscos e Perspectivas’. Ele afirma que a programação contribuiu para o aprendizado dos acadêmicos, que puderam aproveitar as reflexões e visões dos participantes, seja presencialmente, seja pelas redes sociais.
“É de fundamental importância tanto para a sociedade quanto para a comunidade acadêmica. A democracia deve ser objeto constante de discussão, estudo e pesquisa nas universidades, sempre visando protegê-la e aprimorá-la”, descreve.
Reflexão na saúde
Para a professora Anna Elisa Amaro da Silveira, que mediou a mesa-redonda voltada ao tema “Hesitação Vacinal” a programação foi uma forma de abordar temas importantes de forma prática aos acadêmicos e visitantes do campus. Exemplifica com a exposição Cores da Saúde, na qual temas abordados mensalmente pelo Ministério da Saúde, ganharam espaço em banners ou virtualmente.
Na avaliação da professora, a temática abordada durante a mesa-redonda representa uma possibilidade de analisar a mudança comportamental percebida nos últimos anos. “O tema foi escolhido pelo emergente momento que estamos vivenciando após a pandemia. Por questões operacionais e logísticas relacionadas às orientações de isolamento, foi percebido o movimento de hesitação diante das vacinas, que já estavam vigentes no calendário vacinal há anos”, indica. “Observou a diminuição na cobertura vacinal de várias vacinas e, com isso, o reaparecimento de doenças que já estavam erradicadas, exemplificando o sarampo. A mesa-redonda foi um momento de debate construtivo e enriquecedor para os alunos de várias áreas”.