Uma proposta desenvolvida por uma acadêmica do curso de Psicologia da UNIFEBE oportunizou aos estudantes do Colégio UNIFEBE o desenvolvimento de habilidades, técnicas e hábitos voltados para o desenvolvimento socioemocional. O Aprenda+ foi desenvolvido ao longo de cinco encontros, com estudantes do ensino médio.
A atividade contou com encontros temáticos, como “Como estudar de forma mais produtiva”, “Como trabalhar em grupo”, “Como apresentar trabalhos”, “Como lidar com a pressão”, e “Orientações e direcionamentos”. O projeto foi parte do estágio elaborado pela acadêmica Pamela Arthaus e, conforme a professora Aline Battisti Archer, demonstrou alternativas para os adolescentes lidarem de forma mais consciente e saudável com as emoções, as relações interpessoais e os desafios do cotidiano escolar e social.
Segundo a professora, ações que promovam o desenvolvimento de habilidades socioemocionais nesses contextos são relevantes. Ela afirma que tais competências são fundamentais tanto para o ambiente escolar quanto para a vida adulta.
“Sabemos, com base na literatura em Psicologia do Desenvolvimento e da Educação, que essa fase é marcada por intensas transformações cognitivas, emocionais e sociais. Projetos dessa natureza oferecem aos estudantes um espaço seguro para refletir sobre si mesmos, lidar com as suas emoções, fortalecer a empatia, a cooperação e a autorregulação”, afirma.
Para a acadêmica, a atividade reforça a importância crescente dada ao tema e a necessidade de desenvolver diferentes aspectos. “Atualmente, estudos científicos comprovam que, para se alcançar sucesso na vida pessoal, acadêmica e profissional, não basta apenas dominar conteúdos técnicos. As habilidades socioemocionais têm se mostrado cada vez mais essenciais, contribuindo significativamente para a formação integral dos jovens e preparando-os para os desafios do mundo contemporâneo, descreve Pamela.
Conforme a coordenadora do curso de Psicologia, professora Andreia Martins, a iniciativa surgiu depois que o Colégio UNIFEBE apresentou a demanda. De acordo com ela, a iniciativa colabora para o desenvolvimento dos estudantes e como preparação para a futura atuação profissional.
“Realmente teve frutos positivos e prosperou. Foi um projeto que progrediu positivamente. Acredito que seja o primeiro de muitos que nós vamos desenvolver”, projeta.
A psicóloga escolar do Colégio UNIFEBE, professora Luzia de Miranda Meurer foi orientadora de campo durante a atividade e salienta o papel da atividade na promoção de um espaço de acolhimento e no fortalecimento das competências socioemocionais dos estudantes.
Ela destaca a influência da ação na qualidade das relações interpessoais e do engajamento entre os participantes da ação. Para a psicóloga, a atividade tende a inspirar futuras ações, ampliando a atuação da psicóloga no ambiente escolar.
“Os efeitos positivos estendem-se à formação da própria estagiária, que demonstrou habilidades importantes para a atuação em Psicologia Escolar, como sensibilidade para identificar demandas institucionais, capacidade de escuta e diálogo com os diferentes atores escolares, além de competência para planejar e conduzir intervenções fundamentadas na ética e no conhecimento científico”, avalia.