A 1.ª Olimpíada Internacional do Oceano (O2) teve o projeto desenvolvido pelas acadêmicas do curso de Pedagogia, Andréia Hames e Priscila Rocinski Venera, como medalhistas. A iniciativa medalhista já havia sido inscrita na Olimpíada Brasileira do Oceano, em 2023, com um jogo voltado para a promoção da cultura oceânica.
Com o jogo educativo, que adapta a tradicional pescaria para tratar de temas como o descarte de lixo, a poluição e a extinção de animais marinhos, a acadêmica Priscila Rosinski, projeta ser possível colaborar com a o debate sobre a preservação ambiental. Além disso, busca o incentivo à responsabilidade coletiva com os ecossistemas.
“A experiência proporcionou uma rica oportunidade de aplicar conhecimentos de forma criativa, além de estimular o uso de recursos pedagógicos lúdicos e materiais recicláveis”, descreve. Segundo ela, a atividade também contribuiu para ampliar a sua percepção sobre o papel da educação ambiental na construção de uma sociedade mais consciente.
A colega Andréia Hames destaca o uso de elementos recicláveis para a iniciativa e a atenção dada na conscientização do público infantil. “Juntamos o lúdico, usando uma forma prazerosa, que é um jogo que promove conhecimentos e conscientização”, resume.
Para ela, o reconhecimento indica que os acadêmicos estão no caminho certo, e que é possível promover o conhecimento e adotar práticas diferenciadas na rotina da profissão. “Foi muito gratificante e, além do fato de que conseguimos uma medalha, nos mostra como é importante conscientizarmos as nossas crianças”.
Surpresa positiva
O resultado foi recebido como uma “grata surpresa” pela professora Tamily Roedel. Ela ministra o componente curricular Ciências da Natureza: Saberes e Práticas, no qual foi desenvolvida a Atividade Prática Supervisionada (APS) e reforça o aprendizado proporcionado por iniciativas como a O2. Conforme a professora, o reconhecimento demonstra a qualidade do trabalho desenvolvido pelo curso e por seus acadêmicos.
“A premiação das acadêmicas em um contexto internacional é um forte indicativo da excelência e da qualidade do material desenvolvido por elas. Essa premiação é resultado da participação do Brasil na All-Atlantic Blue Schools Network, uma rede internacional de escolas azuis que tornou a Olimpíada Internacional possível”, descreve. “O reconhecimento do trabalho sobre cultura oceânica é um reflexo direto da atualização e relevância do curso de Pedagogia diante dos desafios e objetivos da Década dos Oceanos”, afirma.
Na avaliação da coordenadora dos cursos de Pedagogia e Pedagogia Anos Iniciais, professora Eliane Kormann, a vivência fortalece o engajamento com as temáticas ambientais, que considera essenciais para a educação. Ela reconhece o empenho e dedicação da professora, pelo que classifica como “experiência transformadora”, e das acadêmicas pelo projeto e reconhecimento para o curso. “A participação reforça o compromisso com a formação de futuros professores de forma crítica e conectada aos desafios globais”, destaca.