O Projeto Vida Ativa finalizou suas atividades de 2025 em 24 de novembro e retorna às atividades em março. A iniciativa é destinada a pessoas com 60 anos ou mais da comunidade e oferece, semanalmente, atividades de cultura, educação e lazer.
Um de seus objetivos centrais é combater o isolamento social, que é um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais e emocionais. Os participantes vivenciam ações de integração, acolhimento e autoconhecimento.
Professores e especialistas de diversas áreas contribuem com o projeto ao longo dos anos. A psicóloga e professora Luzia Meurer acompanha as ações. A coordenação é da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura (PROPPEX).
Entre viagens, oficinas, bate-papos e palestras, relembre alguns dos principais eventos do Projeto Vida Ativa em 2025.
Viagem a Laguna
Em junho, as integrantes do projeto visitaram Laguna, município histórico no Litoral Sul de Santa Catarina. O grupo conheceu o Centro Histórico tombado, o Museu de Anita Garibaldi, o Marco de Tordesilhas e a prática da pesca artesanal com o auxílio dos botos.
A experiência proporcionou momentos de aprendizado, lazer e conexão com a história e as tradições locais, além de impactos positivos na saúde emocional e nas relações interpessoais das participantes.
As atividades do semestre foram encerradas em julho, com o bate-papo “A identidade da mulher madura”, conduzido pela psicóloga Andréia Schaadt. A conversa foi focada nos desafios e potenciais dessa etapa da vida, com 60 anos ou mais.
Reflexões
Em agosto, a psicóloga Luzia Meurer, coordenadora do Projeto Vida Ativa, ministrou a oficina Travessias do Ser: Entre o Ontem e o Amanhã, para abrir as atividades do segundo semestre. “Foi uma alegria perceber o envolvimento de cada uma. O brilho nos olhos, os sorrisos e as palavras compartilhadas revelaram a força da conexão e do cuidado mútuo que desejamos cultivar ao longo desta caminhada”, salienta.
Influência do ambiente
Uma aula especial com o tema “Arquitetura e Bem-Estar: um olhar sobre como o ambiente influencia a qualidade de vida” mobilizou o projeto em novembro. A arquiteta Shirley Archer Loos apresentou reflexões sobre a importância dos espaços de convivência para o conforto, a saúde e o bem-estar, especialmente na maturidade.
Durante a aula, Shirley destacou que uma casa vai além de sua estrutura física: ela se transforma em lar quando guarda histórias, memórias e afetos que reforçam a identidade e o pertencimento. A arquiteta apresentou conceitos essenciais da arquitetura residencial que contribuem para o bem-estar, como iluminação natural e artificial adequadas, ventilação, layout funcional, escolha de materiais, paleta de cores e o uso do design biofílico, abordagem que aproxima o ser humano da natureza e favorece o equilíbrio emocional.