As participantes do projeto Vida Ativa do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE vivenciaram, durante a oficina ministrada pela psicóloga Cristina Kortmann, a tradicional arte japonesa de arranjos florais. Intitulada de Arte Ikebana, a técnica preconiza a vivificação floral por meio de arranjos, sendo considerada uma forma de meditação e expressão artística.
No workshop, a psicóloga e instrutora da arte compartilhou sua experiência, explicando o significado simbólico e espiritual por trás de cada arranjo, que busca criar harmonia entre o homem, a natureza e o universo. “A prática da Ikebana procura harmonizar as relações do indivíduo com a natureza e desenvolver a sua sensibilidade. Pode ser vista como um caminho que leva ao autoconhecimento e ao aprimoramento pessoal”, elucidou Cristina.
A oficina integrou o cronograma de encontros do Vida Ativa, projeto da UNIFEBE que visa promover a saúde física e mental na maturidade. “Foi uma oportunidade para aprender sobre harmonia e o princípio do equilíbrio em busca da beleza estética, mas também para experimentar a conexão emocional e espiritual que as flores podem proporcionar. Estamos empolgadas para aplicar esses ensinamentos em futuras criações”, destacou a participante do Vida Ativa, Norma Neumann Donesky.
A psicóloga e uma das professoras do projeto, Luzia Meurer, ressalta que as ações do Vida Ativa, como as atividades culturais, recreativas e de autocuidado, reforçam a importância de manter o corpo e a mente em constante movimento, durante todas as fases da vida. “A Ikebana, com sua ênfase no contato com a natureza e no cultivo da atenção plena, alinha-se perfeitamente com os objetivos do projeto, oferecendo uma oportunidade de desenvolvimento pessoal, relaxamento e reflexão”.
Para a supervisora do projeto, Angela Sikorski Santos, oficinas como a da Arte Ikebana são importantes ferramentas para a saúde mental e emocional das participantes. “Por meio da prática de arranjos florais, elas puderam aprender uma nova habilidade artística e experimentar uma forma de reconexão com o ambiente e com elas mesmas, reforçando a importância de um avanço ativo e equilibrado na idade”, conclui.
Confira algumas fotos da oficina: