A arte pode ser expressa de diversas maneiras. Com o objetivo de promover um novo olhar estético aos acadêmicos, a 7ª fase de Pedagogia realiza a exposição de panôs subjetivos, no átrio do Bloco A da UNIFEBE. O material ficará exposto na Instituição até segunda-feira, 21 de maio.
A professora responsável pela atividade, Silvia Teske, destaca que foi aplicada a metodologia de “Paulo Freire às Artes”. Segundo ela, ao iniciarem a fase de observação buscou-se por uma imagem para desvendar um possível alfabeto visual, que viria a partir da intimidade. Em seguida, concentrou-se neste objeto, onde cada acadêmico retirou dele aquilo que mais interessava.
Na fase de reflexão, um novo olhar foi necessário, ao buscar algum diálogo com obras de artistas formais e que de algum modo incluíssem nas falas da cultura, suas falas subjetivas.
— Todos esses passos buscavam uma fala única e pessoal, expressiva e artística. Era a hora de produzir uma ficha de cultura, articulando os processos desenvolvidos. Perguntas e respostas que amadurecessem as escolhas e uma meditação acerca de qual visão de mundo poderia aparecer na produção individual — salienta Silvia.
A professora explica que as respostas geraram uma ficha de descoberta, onde as respostas, além de verbais são visuais. Conforme ela, os primeiros estudos se concentraram em uma peça mais ousada, que transformou o tema gerador em uma proposta criativa e artística que aprofundasse as noções de linguagem visual e de arte, desafiando cada acadêmico a repensar sua fala imagética e aplicar procedimentos visuais para potencializar sua marca individual.
— Abrir as portas da expressão é uma tarefa que exige observação, concentração e reflexão. Só assim é possível que a arte e a criatividade possam ser vivenciadas — reitera Silvia.