O Movimento Escolas pelo Clima (EpC), que conta com mais de 1,2 mil instituições signatárias no país, tem a UNIFEBE, como uma de suas representantes catarinenses. O projeto estimula com a projetos e ações voltadas à educação climática, além de disponibilizar materiais pedagógicos para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao tema e facilitar a troca de experiência entre seus signatários.
Para a iniciativa, a instituição recebeu a classificação de signatária nível 2, com a inscrição de ações voltadas à educação climática ao longo de 2024. O movimento é coordenado pelo negócio social certificado pelo Sistema B, Reconectta, voltado para a difusão de valores e práticas sustentáveis entre instituições de ensino.
Segundo a professora Tamily Roedel, representante do projeto na instituição, a UNIFEBE é a 2.ª Instituição de Ensino Superior de SC a aderir ao Movimento EpC. Ela destaca a importância de trazer o tema ao debate no contexto de realização da 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que ocorre em Belém, no estado do Pará.
“O Movimento Escolas pelo Clima desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos conscientes e engajados na luta contra as mudanças climáticas. Ao inserir a temática ambiental no currículo escolar, o movimento contribui para a construção de um futuro mais sustentável para o planeta”.
Segundo a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Edineia Pereira da Silva, a participação aproxima projetos desenvolvidos por estudantes da instituição e em parcerias internacionais. “A adesão reforça as ações da UNIFEBE, que buscam envolver a comunidade, por meio de ações de ensino e extensão, e estimular a aplicação do conhecimento em iniciativas que vão impactar positivamente”, afirma.
Iniciativas inscritas
Entre as ações educativas, produzidas por acadêmicos da UNIFEBE, estiveram ações e iniciativas dos cursos de Pedagogia, Tecnologia Educacional, Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo. Como estímulo à educação climática entre os acadêmicos de Pedagogia, a professora destaca o uso da metodologia de microlearning, com base no livro “Novos temas em emergência climática para os Ensinos Fundamental e Médio”.
Ao longo do segundo semestre de 2024, um projeto reuniu cursos de Pedagogia, Tecnologia Educacional e a Defesa Civil, além do Museu Casa de Brusque. Da parceria, resultou o “História das Enchentes de Brusque, contada pelos acadêmicos da UNIFEBE e comunidade”.
Durante o ano, os cursos de Engenharia Civil e Arquitetura tiveram a emergência climática como plano de fundo para os projetos de Curricularização, abordando os riscos relacionados aos deslizamentos de terra e efeitos das enchentes nas cidades e edificações.
Nesse contexto, a parceria com a Universidade de Ciências Aplicadas de Karlsruhe (HKA), na Alemanha, permitiu o desenvolvimento do Projeto sobre Mobilidade Urbana em campi Universitário. O estudo analisou o balanço das emissões de gases de efeito estufa relacionados, além de propor medidas que pudessem mitigar os efeitos. O projeto resultou no desenvolvimento de uma calculadora de emissões e um modelo de coleta de dados.