Os desafios e as conquistas das mulheres ao longo da história foram os temas centrais de uma mesa-redonda sediada no auditório Dr. Germano Hoffmann, do Bloco F da UNIFEBE, em alusão ao Dia Internacional das Mulheres, 8 de março. A atividade institucional foi a primeira do ano de uma série de ações organizadas pelo Laboratório de Cidadania e Educação em Direitos Humanos (Lacedh), em parceria com os cursos de Direito, Pedagogia e Fisioterapia.
Ao todo, foram três dias de programação temática. A solenidade de abertura da programação contou com a participação da gestão superior da UNIFEBE, além de professores, acadêmicos e comunidade externa.
Além do momento mediado pela professora Shirlei de Souza Corrêa e que reuniu para o debate Elizabete Maria Barni Eccel, Marilu Leidiane Pazzetto e Carla Beatriz Pimentel Cesar Hoffmann, quem circulou pela UNIFEBE pode ter momentos de reflexão e cuidados com a saúde.
No Bloco C da instituição, o debate voltado à mulher foi estimulado com o Baú de Crenças. A atividade foi organizada pela professora Giselly Cristini Mondardo Brandalise com representantes do curso de Pedagogia. Já, no Átrio do Bloco A, os acadêmicos do curso de Fisioterapia, sob orientação da coordenadora do curso, professora Leilane Marcos, prestaram serviço de massagem. Já a equipe de enfermagem realizou o aferimento de pressão arterial.
O curso ainda organizou uma live mediada pela professora Anna Elisa Amaro da Silveria e com a professora Juliana Chaves Costa Pinotti como palestrante. A atividade teve como tema “Saúde das Mulheres em situação de vulnerabilidade: perspectivas dos direitos humanos e da promoção da saúde”.
Representante do Laboratório de Cidadania e Educação em Direitos Humanos (Lacedh) da UNIFEBE, o professor Ricardo Hoffmann, afirma que a organização da programação buscou proporcionar a reflexão sobre a atuação da mulher em diferentes contextos, assim como sua saúde, e direitos e participação na política. De acordo com ele, a programação é uma forma importante de promover o debate com toda a comunidade.
“Há muitos anos, a UNIFEBE tem nesta data, nesta semana, debatido, apresentado e trazido essa temática, não apenas a título de comemoração, mas buscando a reflexão entre os nossos acadêmicos e acadêmicas e a sociedade em geral”, descreve. “Não se trata apenas de uma data para comemorar, mas uma data para refletir sobre essa situação de desigualdade que ainda existe”, descreve.
Atuação da mulher
O legado histórico das mulheres que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento regional e das famílias de Brusque e região foi destacado pela reitora da UNIFEBE, professora Rosemari Glatz. Ela reconheceu os desafios vividos por todas que precisam conciliar os papéis de cuidado com a família, casa e atividades profissionais, mas salientou a inspiração das diferentes personagens históricas regionais e a atuação conjunta na busca por melhorias para as famílias.
“Somos um coletivo em que, juntos, fazemos a diferença. Estamos em uma região em que as mulheres têm um papel bastante importante, é da nossa cultura que a mulher seja ativa, que esteja presente”, relembrou. “Jamais se abstenham desta responsabilidade, porque a construção do que virá está nas nossas mãos e os desafios, as conquistas que a gente faz também. Não somos sozinhas. Eu não estou aqui sozinha, vocês todos estão aqui. Minha caminhada sempre foi coletiva, e precisa ser coletiva.”
Em linha semelhante, a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, professora Edinéia Pereira da Silva, reforçou o crescimento da presença feminina na atuação acadêmica e profissional da região. “Os desafios são imensos, mas temos muito também a comemorar, nossas artistas, produtoras, empresárias, enfim, pessoas que fizeram muito para nossa cidade. Nós temos muita história”, descreve. “Nos orgulha muito a importância que a mulher tem na nossa região, as conquistas que cada uma tem. Talvez, não em quantidade de mulheres, mas com grandes conquistas”.
O pró-reitor de Graduação, professor Sidnei Gripa, reafirma a importância do debate de temas de interesse, reconhecimento e valorização da mulher. Atualmente, na instituição, a estimativa do pró-reitor é que entre 60% a 70% dos acadêmicos sejam compostos pelo público feminino.
“Este momento é de refletir e, também, comemorar as conquistas. Que bom que temos esta oportunidade para falar sobre essas temáticas tão importantes, discutir e ampliar os horizontes acerca delas”, frisou.