Muito além do que imprimir páginas em branco, a novidade do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE permite construir qualquer objeto a partir de projetos em 3D e matéria-prima. A partir de agora, o Centro de Tecnologia e Inovação em Fabricação – CTIF conta com mais um equipamento de alta tecnologia: uma impressora 3D.
A novidade irá auxiliar acadêmicos da UNIFEBE no desenvolvimento de pesquisas e protótipos de projetos, em especial, dos cursos de Engenharia e Arquitetura e Urbanismo. O equipamento pode construir peças mecânicas, mas também é possível fazer a impressão de maquetes, entre outros projetos.
O coordenador do CTIF, Denis Boing, explica que o equipamento consegue dar forma aos projetos utilizando como matéria-prima polímeros, neste caso o Ácido Polilátilo (PLA), feito a partir de fontes renováveis.
“Como funciona? É possível fazer um projeto em sistema CAD, no autocad por exemplo, após isso, a imagem é exportada para outro arquivo, reconhecido pela impressora. O equipamento consegue ler e é como se fizesse várias fatias desse desenho. Durante a impressão, a máquina deposita cada fatia do desenho, um décimo de milímetro por vez, até construir a peça inteira”, explica Boing.
Dependendo do tamanho do projeto, a impressão pode levar mais de 24 horas. Peças pequenas levam em média 20 minutos para ficarem prontas.
Investimento
Quando foram lançadas, as impressoras 3D causaram grande alvoroço. Aos poucos, a tecnologia está se popularizando e ficando mais acessível ao consumidor. O equipamento adquirido pela UNIFEBE custou cerca de R$ 17 mil.
Pesquisa
Recém-instalada, a impressora da UNIFEBE dá suporte a seu primeiro projeto acadêmico, um trabalho de conclusão de curso de Engenharia de Produção. O trabalho prevê a criação de um protótipo para simular o funcionamento de produção de uma fábrica.
Para o acadêmico da 4ª fase de Engenharia Mecânica, Jonata Loureiro, o equipamento deve contribuir ainda mais com a formação dos cursos.
“Será muito bom para o laboratório e para nossa experiência na faculdade. Tudo o que desenvolvemos em sistema CAD pode ser construído para testes e avaliação do produto em forma de protótipo. Isso é muito bom, é uma chance de conferir o resultado do projeto antes de ele se tornar real”, avalia.
Texto e fotos: Suellen Pereira Rodrigues
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social
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