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14 de agosto de 2017

Acadêmica desenvolve estágio no Hospital Azambuja

A internação de uma criança no hospital sempre é motivo de muita preocupação. Visando a rápida recuperação dos pequenos, os pais acabam fazendo todo o possível para proporcionar bem-estar aos seus filhos, mas, por muitas vezes, acabam se descuidando e tendo a sua própria saúde debilitada. Para se aprofundar sobre o assunto, a acadêmica Stéfanie Cristine Debatin, da 7ª fase do Curso de Psicologia da UNIFEBE, desenvolveu no primeiro semestre deste ano um estágio no Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux de Brusque com ênfase em Psicologia e Prevenção e Promoção da Saúde. O estágio, orientado pela professora Luzia de Miranda Meurer, teve como proposta expor os sentidos do adoecimento para os pais dos pacientes internados na Maternidade e na Ala Pediátrica do referido hospital.

— No contexto da Psicologia da saúde, compreende-se o processo de adoecimento como um fenômeno subjetivo, no qual cada pessoa enfrenta e reage diferentemente das outras, pois o modo de perceber, reagir e comunicar a doença são fatores que estão ligados à cultura do indivíduo, bem como de sua família. Este processo de adoecimento pode afetar não somente a pessoa que está doente, mas também todos os demais membros da sua família. A hospitalização de um membro da família pode despertar diversos sentimentos nos familiares. Esses sentimentos, caso não sejam trabalhados de forma adequada, podem facilitar o adoecimento dos familiares — explica a professora orientadora.

Neste contexto, a intervenção psicológica se faz necessária, uma vez que por meio da escuta qualificada, o psicólogo pode identificar e acolher os sentimentos mais recorrentes dos familiares e contribuir para a ressignificação destes, visando auxiliar na adaptação da família à esta nova etapa.

— Além dos sentimentos, atenta-se também aos comportamentos e pensamentos da família, que também trazem consigo diversos significados que podem ser identificados e trabalhados pelo profissional de Psicologia, a fim de criar uma nova perspectiva ao processo de adoecimento — conta a professora Luzia.

Durante todo o estágio, foi proporcionado aos pais momentos de expressão dos seus pensamentos, emoções e sentimentos e foram averiguadas as possíveis mudanças provocadas pelo adoecimento nos diversos contextos de vida destes.

— Em relação às emoções, a mais citada pelos pais foi o medo, que se manifesta em várias formas, como o medo de que algo pior aconteça com o filho e medo de fazer algo errado. Já, em relação aos sentimentos, a insegurança e a preocupação foram os mais frequentes. De modo subjetivo, cada mãe e pai compartilhou momentos e vivências do adoecimento de seus filhos e com base nisso, foi possível identificar que os pensamentos mais recorrentes destes são em relação à crença em um Ser Superior. Deste modo, foi possível desvelar os sentidos do adoecimento para esses pais — esclarece a acadêmica Stéfanie.

 

Texto: Suellen Pereira Rodrigues
Foto: Freepick
Assessoria de Comunicação Social/UNIFEBE
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