Já estão no ar, no canal do Youtube da UNIFEBE, os vídeos produzidos pelos acadêmicos da 1ª fase de Educação Física e Pedagogia da instituição. Os materiais são resultados de um projeto de extensão que envolveu a pesquisa sobre a importância das contações de histórias e das brincadeiras e rodas cantadas, com foco na preservação do patrimônio histórico cultural.
Pensada para os pequenos, a playlist ‘Brincar, cantar e contar histórias: uma viagem de Pedagogia ao mundo infantil’ tem os clássicos da literatura infantil: A Pequena Sereia, Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho. Já na playlist ‘Educação Física e Cultura Popular’ as crianças e idosos podem desenvolver suas habilidades motoras e se divertir com as brincadeiras populares.
Os vídeos foram criados e editados pelos próprios alunos com o apoio dos professores das primeiras fases dos cursos de Educação Física e Pedagogia, e tinham como missão levar cultura, conhecimento e entretenimento para quem está em casa devido à pandemia.
“A valorização do patrimônio histórico e cultural é a valorização da identidade que constitui as pessoas, e é nesse sentido que queremos contribuir efetivamente com a comunidade. Por isso, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, vamos disponibilizar os links dos vídeos para que os professores da rede encaminhem aos estudantes”, enfatiza a coordenadora de Pedagogia da UNIFEBE, professora Eliane Kormann.
Segundo o coordenador de Educação Física da UNIFEBE, professor João Derli, o projeto foi elaborado pelos dois cursos, visto sua perspectiva interdisciplinar. “Várias disciplinas foram envolvidas nesse processo de criação dos materiais, e por meio dessa troca entre os professores e alunos, e entre os próprios alunos dos dois cursos, promoveremos conhecimento e qualidade de vida”, destaca Derli.
Para a acadêmica de Educação Física, Beatriz Treider Anastácio, foi uma oportunidade aplicar seus conhecimentos logo na primeira fase do curso. “Pensamos em motivar e animar de alguma maneira as pessoas que estão em casa na quarentena, visto que os exercícios físicos trazem diversos benefícios para a saúde física e mental, como o aumento da imunidade e o alívio do estresse, por exemplo”, ressalta Beatriz.
Já para Ana Flávia Bonacina a pesquisa trouxe importantes ensinamentos. “Nós nos envolvemos não apenas com a pesquisa e com os debates, mas com as pessoas, que receberão todo o nosso carinho e amor através dos vídeos”, frisa Ana.
Além dos vídeos, os acadêmicos fizeram um banner para apresentar no Evento de Iniciação Ciência Pesquisa e Extensão da UNIFEBE (ENPEX), em dezembro, a pesquisa realizada durante o trabalho.
Curricularização da Extensão
O projeto desenvolvido pelos cursos de Educação Física e Pedagogia faz parte da Curricularização da Extensão. Constituído por meio da Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, pelo Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior, o documento que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE 2014- 2024.
De acordo com a resolução, a Extensão deve se integrar à matriz curricular dos cursos e promover a interação entre as instituições de ensino e a sociedade, por meio da troca de conhecimentos, cultura e diálogo.
A pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, professora Edineia da Silva, e o pró-reitor de Graduação, professor Sidnei Gripa, explicam que o objetivo da Curricularização da Extensão é estimular a formação cidadã dos estudantes de modo interdisciplinar, político educacional, cultural, científico e tecnológico, articulando ensino, extensão e pesquisa.
“O intuito é promover intervenções, por meio de projetos, programas, cursos e oficinas, eventos e até prestação de serviços, que envolvam diretamente o estudante com a comunidade externa. Essas ações precisam estar vinculadas à formação do aluno e devem viabilizar um diálogo construtivo e transformador entre a universidade e a sociedade”, salienta Edineia.
As atividades devem compor, no mínimo, 10% do total da carga horária curricular. Essa determinação começou neste semestre a ser implantada pela UNIFEBE, que aplicou com as primeiras fases de todos os cursos de Graduação. Durante a pandemia do novo coronavírus os trabalhos foram desenvolvidos via take-home, método de ensino adotado com êxito pela instituição.
