Acadêmicos dos cursos de Bacharelado e Licenciatura de Educação Física da UNIFEBE conheceram o trabalho realizado no Haras A De Mari Equitação, no bairro Bateas, em Brusque. A atividade, realizada com as turmas de 7.ª fase, foi parte da disciplina de Educação Física Inclusiva e a visita técnica contou com aula prática sobre a equoterapia.
O método, com uso recorrente em tratamentos e terapias para pessoas acometidas com transtornos e deficiências, utiliza cavalos para uma abordagem que envolve saúde, educação e a própria equitação. Durante a atividade, as turmas puderam acompanhar o trabalho realizado com famílias de crianças com microcefalia, síndrome de Down, paralisia cerebral, autismo e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
Para o acadêmico Bernardo Testoni, a experiência no espaço auxiliou a conhecer sobre o método e aliar os conhecimentos teórico-práticos envolvidos na equoterapia. Ele acredita que conhecer como o método funciona, assim como o funcionamento da prática, serão diferenciais no seu processo de formação.
“A visita técnica ao haras foi de muita importância, pois conseguimos ter todo o acesso de como ocorre o funcionamento da instituição. Além disso, a visita proporcionou o conhecimento do método de equoterapia, fazendo com que fosse experenciado, na prática, como ocorre a realização de uma aula”, descreve.
O coordenador do curso de Educação Física, professor João Derli, salienta a importância da inclusão e o papel do curso em preparar os profissionais para lidar com o tema nas suas práticas. Segundo ele, é importante que os acadêmicos vivenciem as atividades e conteúdos promovidos pelo curso.
“O ensino superior precisa ser de onde partem todas as ações para a questão da inclusão de todas as pessoas com deficiências ou fragilidades sociais”, avalia o coordenador, que ressalta o crescimento dos esportes adaptados, seu papel na inclusão social e a demanda por profissionais preparados para atender à demanda. “Todos os professores têm que ter uma abordagem, um conhecimento prévio para quando eles trabalham com pessoas, sempre têm que procurar os aspectos da inclusão social”.