Destacando a participação ativa dos acadêmicos na iniciativa, a professora reforça o papel do Desafio em aproximar a pesquisa e as comunidades locais. “É gratificante saber que, por meio dessa colaboração em um evento internacional, eles contribuíram para o registro de espécies e a ampliação do conhecimento da biodiversidade nativa no Vale do Itajaí”, avalia.
O coordenador do Curso de Tecnologia Educacional, professor Fernando Luís Merízio, afirma que o DNU, além de estar alinhado com o curso, demonstra o comprometimento com a formação acadêmica e o engajamento dos acadêmicos com a atividade. “Ações como esta, proporcionadas pelo Desafio Mundial da Natureza Urbana, são muito importantes para ampliar a formação de nossos acadêmicos nos campos educacional e ambiental, concretizando ações objetivas com impacto na realidade local. Ao mesmo tempo, o uso do aplicativo para o registro das observações nos ensina que as tecnologias são ferramentas poderosas, que devem ser utilizadas para a melhoria da vida no lugar em que estamos inseridos”, descreve o professor.
Aprendizado
Jacinta participou pela segunda vez do projeto e atingiu a marca em três dias de atividade de campo. De acordo com ela, mesmo com as horas complementares exigidas já atingidas, o gosto pela natureza serviu de estímulo para a marca.
“Foi uma experiência muito rica e prazerosa, não apenas pelo reconhecimento com a medalha e pelas horas complementares, mas, principalmente, pelo aprendizado e pelo contato mais profundo com o meio ambiente”, descreve. “Conviver com a natureza, conhecê-la melhor, entender como ela se desenvolve e perceber a diversidade de espécies ao meu redor foi algo extremamente significativo. Fiquei surpresa ao descobrir a grande variedade de seres vivos que existem na região onde moro”, avalia.