Com o intuito de conhecer as formas de ensino da língua inglesa em outro país e compará-las com as utilizadas no Brasil, o curso de Letras-Inglês do Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE) promoveu na última quinta-feira (26), um bate-papo com Taísa Alpino, adolescente brasileira, que frequentou o ensino médio no Canadá.
A atividade desenvolvida na disciplina de Gêneros Textuais, pela professora Suy Mey Schumacher Moresco, visou possibilitar aos estudantes descobrir as formas como são abordadas a oralidade, escrita, produção textual, análise linguística e cultural, e apontar os pontos positivos e negativos das metodologias de ensino empregadas nos dois países.
“O ponto de vista de uma aluna que estudou língua inglesa tanto no Brasil quanto no Canadá nos ajudou a ter uma ideia melhor sobre o processo ensino-aprendizagem de língua inglesa, qual o papel dos gêneros textuais/discursivos nesse processo, o que é interessante para o aluno”, explicou a professora Suy Mey.
Durante a conversa, Taisa comentou que precisou se readaptar algumas vezes em relação ao idioma e à escola. Primeiramente, na mudança de país. Além de precisar ficar durante seis meses em uma classe à parte para poder melhorar o idioma, teve que aprender sobre a rotina da escola, sobre os textos que deveria escrever e recuperar conteúdo que perdeu porque o ano escolar no Canadá inicia em setembro, e ela chegou em janeiro.
Em seguida, teve que mudar de cidade e, na nova escola, muita coisa era diferente, uma vez que eles não possuem um currículo comum como aqui no Brasil. Uma terceira mudança veio com a pandemia, com as aulas on-line. Os estudantes também puderam perguntar sobre outros assuntos e curiosidades, o que de acordo com a acadêmica Glória Alice Wanka, tornou o momento ainda mais interessante.
“A aula agregou bastante para a noção de aprendizado de um novo idioma, saindo do que a gente tem como base sobre o assunto, trazendo uma experiência nova. A Taísa é bem comunicativa e simpática, abriu espaço para tirarmos nossas dúvidas e esclareceu curiosidades, tudo de forma clara e dinâmica. Descobrimos coisa sobre o Canadá que, acredito eu, bastante gente não tinha conhecimento sobre. Foi uma noite divertida e de contribuição para a nossa formação”, complementou Glória.