Conhecer e compreender os benefícios do exercício físico para além da performance e da estética, esses foram os objetivos de uma série de atividades desenvolvidas com os acadêmicos de Educação Física, durante as aulas de Metodologia de Ensino das Práticas Corporais Alternativas.
De acordo com o professor Leonardo Ristow, o componente curricular procura trabalhar com os estudantes as práticas corporais de forma alternativa, ou seja, diferente das práticas tradicionais que visam, na maioria das vezes, o desempenho técnico, esportivo ou estético. “Nas práticas alternativas, o profissional de educação física trabalha com o desenvolvimento integral do ser humano, incluindo os aspectos sociais, cognitivos, afetivos e mental. Nesse sentido, o intuito é que o acadêmico tenha uma visão holística do ser humano, do bem-estar como um todo, transcendendo a ideia tradicional da Educação Física”, explica o professor.
Para entender a diferença entre as práticas tradicionais e as alternativas, os acadêmicos foram convidados a vivenciar o componente curricular em uma série de atividades, como oficinas, palestras e saídas de campo. A programação iniciou ainda em agosto, quando a turma realizou uma visita técnica na Chácara Edith. Lá, os alunos participaram da atividade denominada “Banho de Floresta”, prática que tem origem no Japão e consiste em imergir-se na natureza, especialmente em áreas de floresta, para promover o bem-estar físico e mental por meio da conexão com os cinco sentidos. O objetivo é reduzir o estresse, melhorar o humor e o sono, aumentar a imunidade e fortalecer a conexão com o meio ambiente, utilizando o ar puro, os sons e os aromas da natureza.
Em setembro, os acadêmicos tiveram a oficina “A cura através do movimento”, com os profissionais de educação física, Samanta Ristow e Leandro Júlio. Na atividade, os alunos aprenderam sobre a contribuição do exercício físico sob a perspectiva da epigenética, área da ciência que estuda como o ambiente, a alimentação e o estilo de vida podem influenciar no funcionamento dos genes. No mesmo mês, o grupo participou da roda de conversa sobre as “Práticas Terapêuticas Complementares”, com a psicóloga Siceliana Zanon. No encontro, os acadêmicos puderam conversar sobre Reiki, Terapia Multidimensional e a Terapia Individual Focada nas Emoções (EFT) e como essas práticas proporcionam uma visão emocional e espiritual do movimento humano.
Por fim, em novembro, os estudantes participaram de uma trilha na praia de Taquaras, em Balneário Camboriú, onde vivenciaram a atividade ao ar livre, percebendo o impacto do ambiente na saúde das pessoas. Para a acadêmica Maisa Klabunde, as atividades realizadas no componente curricular serviram para romper o estigma de que a educação física está apenas relacionada à performance e à estética. “Aprendemos que, muitas vezes, as pessoas procuram um profissional de educação física para auxiliá-los na prática de uma atividade física, em um esporte, na academia, mas cabe a nós termos esse olhar holístico de que a nossa prática deve promover qualidade de vida, saúde cognitiva, emocional e social, integrando o corpo, a mente as emoções.”
O componente curricular de Metodologia de Ensino das Práticas Corporais Alternativas, acrescenta o coordenador de Educação Física da UNIFEBE, professor João Derli de Souza, evidencia o compromisso do curso com uma formação atualizada. “Nossos acadêmicos saem da Graduação com um olhar teórico, prático e humanizado da profissão e isso se confirma nos altos índices de empregabilidade dos nossos estudantes, que já estão inseridos no mercado de trabalho desde as primeiras fases do curso”, complementa.
Confira as fotos das atividades: