Dalério Caviquiolli, Moacir Victorino, Alexandre Atílio Visinteiner e Otto Werweg têm algo em comum. Eles são alguns dos personagens da região de Brusque que transformaram suas experiências de vida em livros que contam a história do Vale do Itajaí. Através dos seus relatos, obras como "Os Engenhos de Limeira", "As famílias de Brusque" e "Famílias Afrodescendentes no Vale do Itajaí Mirim" foram escritos.
A importância dos relatos na construção da história e a relevância da cultura local são os temas que nortearam o seminário "Brusque: um mosaico de culturas e histórias", realizado no Centro Universitário de Brusque – Unifebe, em homenagem ao Dia do Livro, comemorado neste sábado, 29 de outubro. O seminário, que iniciou na segunda-feira, dia 24, contou com mesas-redondas realizadas no Auditório do Bloco C da Instituição.
Nesta sexta-feira, 28, o escritor Saulo Adami lança o livro Kuranda, Valdir Appel faz o lançamento da obra "O goleiro acorrentado", Ricardo José Engel apresenta "Pedalando pelo tempo: história da bicicleta em Brusque" e a professora da Unifebe, Edinéia Pereira da Silva fala sobre o "Gauchismo no Vale Europeu". O Seminário é gratuito e aberto à comunidade.
Passaram pelo seminário os escritores João Carlos Mosimann, Ivan Carlos Serpa e Celso Deucher. Conforme a professora Edinéia, o seminário se propõe a discutir o processo de construção documental a partir de histórias de vida de pessoas comuns. "O seminário apresenta as diversas produções intelectuais e do senso comum em torno da memória histórica da cidade de Brusque e região, visando proporcionar a difusão pública da memória construída em torno da história e promover a difusão e o diálogo das diferentes produções", afirma a professora.
Texto e foto: Suelen Cerbaro
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social