Como reduzir os impactos ambientais causados pelos processos de produção e fabricação é o desafio deste semestre, da Curricularização da Extensão dos cursos de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica da UNIFEBE. As soluções desenvolvidas pelos acadêmicos em conjunto com a empresa Neutraliza Carbon serão apresentadas aos gestores da Irmãos Fischer, instituição parceira e case da atividade.
Para sugerir as melhorias, os estudantes participaram de uma visita técnica à empresa e, acompanhados pelos profissionais, conheceram a linha de produção dos fornos elétricos de bancada e dos módulos do sistema modular. “Na visita, os estudantes visualizaram os desafios, na prática, avaliando como é a situação problema atual e de que forma eles podem propor soluções”, acrescenta o professor Julio Cesar Frantz.
A padronização dos processos, instruções de trabalho, controle de estoque e o modelo de linha de montagem e a sua eficiência foram alguns dos pontos avaliados durante a visita. “A visita também destacou a importância de uma gestão focada em otimização de tempo e recursos. A troca de conhecimentos entre diferentes indústrias nos permite inovar em áreas inesperadas e considerar melhorias nos nossos próprios processos”, reforça o acadêmico da 6.ª fase de Engenharia Mecânica, João Vitor da Cruz.
Com base na visita, as equipes agora terão dois desafios. O primeiro, é analisar o processo de produção dos módulos do Sistema Modular da Fischer. Nesse desafio, as equipes deverão realizar uma análise detalhada das emissões de gases de efeito estufa associadas a cada etapa do processo de montagem, identificando gargalos e comparando as emissões entre diferentes operações. Já no segundo, o objetivo é reduzir a pegada de carbono e o impacto ambiental ao longo do processo de fabricação do forno elétrico de bancada da Fischer. As equipes deverão mapear o fluxo de valor do processo, analisando as emissões de gases de efeito estufa em cada etapa e buscando melhorias na eficiência.
“Essas experiências práticas serão essenciais no desenvolvimento do desafio da Curricularização da Extensão, ao trazerem uma visão realista de como aplicar teorias acadêmicas em contextos profissionais. Isso nos ajuda a pensar em soluções mais eficientes e criativas, alinhando teoria e prática de maneira palpável e diretamente conectada com o mercado”, avalia o acadêmico.
Com as propostas elaboradas, as equipes apresentarão aos gestores da Irmãos Fischer as melhorias sugeridas. “A Curricularização da Extensão permite essa conexão da universidade com o mercado de trabalho de uma forma ainda mais prática e real. Os desafios propostos querem instigar o aluno a olhar não somente para a empresa parceira da ação, mas também para os seus ambientes de trabalho. Isso os leva a pensar em melhorias que possam ser aplicadas de fato na indústria”, complementa o coordenador dos cursos de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica da UNIFEBE, professor Wallace de Nóbrega Lopo.
