Ao longo da Graduação os acadêmicos do Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE) são também responsáveis por produzir novos conhecimentos científicos. É por meio da Iniciação Científica que os estudantes aprofundam os temas abordados em sala de aula, aplicam na prática seus aprendizados e ainda descobrem outras possibilidades de atuação na profissão escolhida.
“A pesquisa pode ser descrita como uma busca de respostas para um problema imposto que irá se desenvolver mediante uma metodologia planejada e com normas científicas. Ela deve despertar o interesse investigativo no aluno, seu pensamento crítico e reflexivo, contribuindo para a construção do seu conhecimento”, enfatiza a professora pesquisadora, Aline Bernardes de Souza.
Com o intuito de estimular o desenvolvimento de pesquisas, Aline criou um grupo denominado Acessibilidade e Inclusão, que busca estudar e investigar os diversos fenômenos relacionados à pessoa com deficiência. Foi pensando em aprofundar seus conhecimentos sobre determinado tema, que em 2019, a acadêmica de Psicologia, Cristiani Quinelato de Oliveira, passou a integrar o grupo, na época como bolsista de pesquisa do Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (UNIEDU).
No primeiro estudo, Cristiani pesquisou o impacto de ter uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA), na vida de um cuidador. Naquele ano, o estudo foi premiado com o Maior Mérito Científico, concedido pelo Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (UNIEDU). Já em 2020, no seu segundo estudo sobre a área, Cristiani buscou compreender o desempenho funcional dos indivíduos diagnosticados com TEA.
Mudança de rumo
Antes de iniciar as pesquisas, Cristiani nem imaginava trabalhar com crianças com Transtorno do Espectro Autista. Foram os conhecimentos adquiridos durante o desenvolvimento do trabalho que proporcionaram à, hoje, egressa do curso, redescobrir-se na profissão.
“A pesquisa despertou um gosto por um campo específico na minha área de atuação. Graças a ela consegui uma oportunidade de trabalho e me desenvolvi muito, pessoal e profissionalmente. A Iniciação Científica é, com certeza, um diferencial na formação acadêmica, pois amplia nossa visão de mundo e nos proporciona contribuir para a construção de novos conhecimentos sobre determinados temas”, salienta Cristiani, que atualmente trabalha como psicóloga em uma clínica e tem buscado se especializar em crianças com Transtorno do Espectro Autista.
Programa de Iniciação Científica de Psicologia
Para incentivar os estudantes a desenvolverem mais estudos na área, o curso de Psicologia está selecionando acadêmicos voluntários para o Programa de Iniciação Científica (PIC-PSI).
As inscrições para o processo de seleção iniciam na próxima segunda-feira (28), e seguem até dia 26 de julho. “Nosso objetivo com o PIC-PSI é que os acadêmicos de Psicologia compreendam melhor as necessidades do campo profissional, estabeleçam objetivos e métodos de intervenção e de pesquisa e contribuam, propondo intervenções pertinentes e inovadoras na área”, destaca o coordenador de Psicologia da UNIFEBE, professor Ademir Bernardino.
A supervisora de Pesquisa e Internacionalização da UNIFEBE, professora Rafaela Bohaczuk Venturelli Knop, frisa que a instituição busca fomentar a Iniciação Científica de diversas formas, com grupos de pesquisa e até bolsas de estudos. “O estudante que se propõe vivenciar essa experiência acadêmica, sai da universidade com um diferencial, pois entende que a produção de novos conhecimentos é essencial para o desenvolvimento da sociedade como um todo”, complementa Rafaela.
Os acadêmicos interessados em participar do novo Programa de Iniciação Científica de Psicologia podem se inscrever, de acordo com as informações do Edital, no e-mail pesquisa@unifebe.edu.br.