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06 de janeiro de 2017

UNIFEBE lamenta falecimento de Bia Renaux

É com profundo pesar que a UNIFEBE comunica o falecimento da historiadora e escritora Maria Luiza Renaux, aos 70 anos. Bia Renaux, como era mais conhecida, fazia parte da família mais tradicional e histórica da cidade de Brusque, e suas contribuições acadêmicas foram de importante relevância para História do Brasil.

O reitor Günther Lother Pertschy lamentou a perda.

— Nós da UNIFEBE lamentamos profundamente a perda de uma competente profissional, acadêmica e ser humana — declara.

A História eterniza uma grande profissional!

Por Edineia Pereira da Silva Betta

Professora Doutora em História pela Universidade de São Paulo – USP, Maria Luiza Renaux, muito contribuiu para a História do Brasil. Respeitada por muitos, é certamente a maior pesquisadora sobre industrialização têxtil do Estado de Santa Catarina.

A sua tese “Colonização e Indústria no Vale do Itajaí: O modelo Catarinense de Desenvolvimento” foi publicada em 1987 e, em 2010, lançada a segunda edição, em razão da procura que ainda se fazia pela obra. Uma obra densa e muito original com levantamento de documentos e testemunhos.

Bia Renaux, fazia parte da família mais tradicional e histórica da cidade de Brusque, mas o profissionalismo ia além dos laços familiares. Dedicada, minuciosa e cuidadosa com suas fontes, deixou importantes registros! Sua paixão pela História contagiava quem a ouvia.

Além de outros livros e artigos publicados, Maria Luiza tem um texto em uma das maiores coleções de História do Brasil, “História da Vida Privada no Brasil”, sob o título “Caras e Modos de Migrantes e Imigrantes”. Alguns textos escritos há mais de trinta anos, com autoridade histórica científica com a qual trabalhava. No entanto, fazia questão de contribuir com todo aquele que a procurava como fonte e como amiga. Certa vez disse ela que, devemos contribuir com todos, não importa o grau da pesquisa, temos de incentivar, principalmente quem está iniciando! Fazia questão de disseminar seus conhecimentos e fontes. Não podemos perder nenhum registro, mas manter sempre o rigor científico com as informações.

Em 2011, visitou a UNIFEBE e disponibilizou seu acervo têxtil para o curso de Design de Moda. Tecidos, etiquetas, catálogos e fotos de quase um século, foram digitalizados e utilizados em diversas pesquisas por três professores da instituição. Maria Luiza fez questão de acompanhar toda a digitalização pessoalmente, e cada documento e/ou artefato discorria sobre suas memórias! Foi um trabalho encantador!

Hoje, ficam seus registros historiográficos e suas falas em nossas memórias!

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