Visitas técnicas aproximam acadêmicos de Engenharia Civil da UNIFEBE de diferentes áreas de atuação profissional

Atividades foram realizadas no primeiro semestre letivo de 2025

Para aproximar os estudantes da prática profissional e apresentá-los às mais diversas áreas de atuação, o curso de Engenharia Civil da UNIFEBE promoveu uma série de visitas técnicas. As atividades, realizadas ao longo do primeiro semestre letivo de 2025, contaram com a participação das turmas de diferentes fases do curso.

Ginásio Esportivo – Bloco G

Logo nas primeiras semanas de aula, os acadêmicos da 1.ª fase do curso tiveram a oportunidade de conhecer o andamento das obras de construção do Ginásio, que integrará o Complexo Esportivo – Bloco G da UNIFEBE. A atividade foi proposta no componente curricular de Desenho Arquitetônico, ministrado pelo professor Anderson Buss. Na visita técnica, os calouros de Engenharia Civil observaram os ambientes internos dos pavimentos construídos e realizaram uma análise da obra, com foco no sistema construtivo e estrutural, materiais, montagens e processos de produção industrializados e soluções tecnológicas. O objetivo era fazer com que os estudantes relacionassem o projeto com a obra construída.

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Vivapark Porto Belo

Em abril, os acadêmicos das 3.⁠ᵃˢ fases de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo visitaram, em Porto Belo, o bairro planejado Vivapark. O intuito da visita técnica proposta pelos professores Anderson Buss e Pedro Thiago Venzon era de apresentar, na prática, os conteúdos trabalhados nos componentes curriculares Planejamento Urbano e Loteamento e Topografia. No local, os estudantes visualizaram questões relacionadas ao parcelamento do solo, em especial de loteamentos, como arruamentos, calçadas, canteiros e áreas verdes, drenagem urbana com soluções baseadas na natureza, iluminação pública com eficiência energética, rede e sistema de tratamento de esgoto, entre outros aspectos de infraestrutura urbana. Além disso, puderam conferir questões urbanísticas, como propostas para diversificação do uso e ocupação do solo, áreas destinadas aos equipamentos de esporte e lazer, mobiliário urbano, setorização residencial, comercial e serviços. Já relacionadas ao desenho urbano, os alunos conferiram como são realizadas a implantação e o tamanho de lotes, fachada ativa e a hierarquia viária.

“Tivemos a oportunidade de observar a aplicação de soluções sustentáveis e de engenharia ambiental em contexto turístico, ampliando muito o nosso entendimento sobre o papel social e ecológico da nossa profissão”, avalia a acadêmica da 3.ª fase, Natália Peixer Paz.

Viagem de Estudos Interdisciplinares

Em conjunto com os acadêmicos da 3.ª e 7.ª fase de Arquitetura e Urbanismo, os estudantes da 3.ª fase de Engenharia Civil participaram de uma viagem de estudos interdisciplinares organizada pelo professor Rudivan Luiz Cattani. Em Blumenau, as turmas de graduação visitaram o Museu Hering, o Parque Ramiro Ruediger, a igreja do bairro Itoupava Seca, a Catedral de São Paulo Apóstolo e o Grande Hotel de Blumenau. Acompanhados pelo professor de Topografia, Pedro Thiago Venzon, os acadêmicos de Engenharia Civil puderam perceber in loco os efeitos das declividades e irregularidades dos terrenos sobre o traçado dos espaços abertos, bem como reconhecer os elementos de implantação e os instrumentos técnicos envolvidos no mapeamento e leitura do relevo.

“Já na Hering, por exemplo, conseguimos ver de perto a história de uma indústria de grande porte com foco nas estruturas e design, o que é essencial para compreender a importância da engenharia em uma cadeia produtiva. Por fim, as visitas aos pontos de Blumenau nos permitiram observar elementos urbanos, como drenagem, infraestrutura viária e adaptações à topografia local, temas essenciais do nosso dia a dia “, complementa Natália.

Agave Residence

Nas proximidades do campus Santa Terezinha, as turmas da 7.ª fase de Engenharia Civil e 5.ª fase de Arquitetura e Urbanismo visitaram a construção do Agave Residence. A visita inseriu os estudantes no ambiente de obra, possibilitou que eles conhecessem, na prática, a logística do canteiro e a sua organização, acompanhando a execução dos serviços em andamento e trocando experiências com os profissionais da obra. A atividade foi proposta pelo professor Celso da Silva Mafra Junior, nos componentes curriculares de Geotecnia I e Materiais de Construção.

Casa Sustentável

A 7.ª fase do curso também visitou a casa sustentável construída pela Holista Soluções Sustentáveis. A visita técnica realizada na aula de Gestão Ambiental, com a professora Tamily Roedel, proporcionou aos estudantes a compreensão prática dos princípios de gestão ambiental aplicados em uma casa sustentável, analisando as soluções construtivas, os sistemas de energia solar fotovoltaica, a captação e o reaproveitamento da água da chuva e a compostagem de resíduos orgânicos que minimizam o impacto ambiental e promovem a eficiência dos recursos. Na casa foram observados o uso de materiais de demolição na construção, o respeito à ventilação cruzada e iluminação natural para a economia de energia, o uso de um sistema para diminuir a temperatura interna da residência, a presença de tijolos à vista para evitar o uso de tintas, as árvores nativas preservadas no terreno, o lago artificial para a criação de peixes, a cisterna, a área verde, o projeto de agrofloresta, a compostagem termofílica e a fossa ecológica.

Relação do conteúdo com a prática

A coordenadora do curso, professora Vivian Siffert Wildner, avalia as saídas a campo como um recurso didático pedagógico que possibilita ao estudante visualizar a aplicação prática dos conceitos estudados em sala de aula. “O contato com diferentes profissionais da área cria uma troca de experiências muito rica. As visitas técnicas e as viagens de estudo agregam conhecimento técnico e cultural aos acadêmicos, e as experiências contribuem diretamente para o amadurecimento profissional e pessoal de cada um deles”.

Para a acadêmica da 3.ª fase, as visitas técnicas foram experiências enriquecedoras para a formação como futuros engenheiros. “É fundamental que os alunos tenham esse tipo de vivência ainda nos anos iniciais do curso, porque isso nos ajuda a visualizar o que queremos construir como profissionais. Ter esse contato com o campo nos motiva, nos desafia e nos prepara muito para o mercado de trabalho, que exige não apenas o conhecimento técnico, mas ter essa sensibilidade prática e visão crítica. Essas experiências nos lembram que a engenharia civil não se limita só a cálculos e projetos de papel, ela está diretamente ligada à vida das pessoas, ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável de uma cidade”, conclui Natália.

Confira algumas fotos das visitas técnicas realizadas no primeiro semestre letivo de 2025 pelo curso de Engenharia Civil da UNIFEBE: