TDAH e contemporaneidade, psicoterapia infantil e supervisão clínica são alguns dos temas abordados no Torre Psi, Podcast, criado pelos acadêmicos de Psicologia da UNIFEBE, Milena Hostins e Thiago Grott. Sob a orientação do professor André Thieme, os estudantes deram vida ao projeto de extensão, que visa, em forma de bate-papo, disseminar informações e conhecimento psicológico de forma leve e compreensível. Para isso, os acadêmicos trazem, em cada episódio, um tema pertinente sobre a área, debatido em entrevista com pesquisadores. Na primeira temporada, o Torre Psi conta com cinco episódios de aproximadamente 60 minutos, gravados no estúdio da Rádio UNI, um dos laboratórios da UNIFEBE.
O projeto
De acordo com a acadêmica Milena Hostins, a ideia de criar o TorrePsi surgiu da elaboração de um trabalho sobre ética do profissional psicólogo em relação à disseminação de informações nas redes sociais. Nas pesquisas, os estudantes perceberam que não apenas os psicólogos, mas também outros profissionais acabam tomando esse local de fala e usufruindo dos termos da psicologia para tratar de assuntos relacionados à saúde mental. “Nesse sentido, começamos a nos questionar sobre como o profissional psicólogo deveria se portar perante essa disseminação de conteúdos, que por muitas vezes, acaba sendo inadequada. Entendemos então que é nosso papel psicoeducar a população sobre os mais diversos temas por meio de fontes confiáveis e fidedignas”, explica a estudante.
Para o professor e orientador do projeto, André Thieme, o Torre Psi contribuiu para a formação profissional dos estudantes e instigou a ir além das possibilidades apresentadas na universidade. “Por meio do projeto, os estudantes aprenderam a comunicar com uma população leiga, os conhecimentos psicológicos adquiridos ao longo da Graduação. Além de exercitar a habilidade de contatar com pesquisadores da área, fazendo perguntas qualificadas sobre o tema. Nesse sentido, nossos futuros psicólogos têm aperfeiçoado o diálogo com a sociedade, tornando mais acessível o conhecimento acadêmico”, esclarece o professor.