Acadêmicos do curso de Direito da UNIFEBE palestraram a alunos do ensino médio de duas instituições de ensino (Escola Santa Terezinha e Colégio UNIFEBE) sobre os estatutos do deficiente, e as leis do Marco Civil e da proteção de dados (LGPD). A atividade fez parte da Curricularização da Extensão do primeiro semestre de 2022. Para realizarem as palestras, os estudantes fizeram pesquisas sobre situações reais que utilizavam as legislações como recurso jurídico. Professores de 1ª a 5ª fase de todas as disciplinas organizaram e estimularam a produção dos trabalhos.
De acordo com a professora Anna Mattoso, coordenadora do curso, a atividade serviu para que os acadêmicos apresentassem diversas situações sobre temas como inclusão jurídica e proteção de dados na internet. “Os estudantes apresentaram esses temas de várias formas. Foram utilizados, por exemplo, quadrinhos, folders, vídeos e até encenação de uma situação real”, explica a professora.
Acadêmica da 3ª fase, Jeane Medeiros de Souto afirma que as apresentações foram muito importantes para todos os envolvidos. “O direito à informação é fundamental e pode fazer a diferença na vida de uma pessoa. Nosso grupo desenvolveu e apresentou um trabalho sobre bullying e foi uma conversa muito produtiva, já que tanto acadêmicos, como estudantes das escolas já haviam passado por isso, o que possibilitou com que os jovens fossem encorajados a buscar ajuda e aprender como superar essa situação, por meio de um folder que produzimos”, revela Jeane.
Curricularização da Extensão
Constituída por meio da Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, pelo Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior, o documento que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE 2014- 2024.
Conforme a resolução, a Extensão deve se integrar à matriz curricular dos cursos e promover a interação entre as instituições de ensino e a sociedade, por meio da troca de conhecimentos, cultura e diálogo. As atividades devem compor, no mínimo, 10% do total da carga horária curricular. Essa determinação começou a ser implantada pela UNIFEBE no primeiro semestre de 2020, com as primeiras fases de todos os cursos de Graduação. Neste semestre, estudantes da 1ª, 3ª e 5ª fase participaram das intervenções.
A pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da UNIFEBE, professora Edinéia Pereira da Silva, elucida que a Curricularização da Extensão integra a formação acadêmica dos estudantes e promove intervenções que estimulam a construção e o desenvolvimento do aluno como cidadão.
Os projetos, programas, cursos, oficinas, eventos e até prestação de serviços, desenvolvidos na Curricularização da Extensão articulam ensino, pesquisa e extensão de modo interdisciplinar, político educacional, cultural, científico e tecnológico. “As atividades desenvolvidas são relacionadas à formação universitária do estudante, que desenvolve trabalhos que contribuem com a comunidade e promove um diálogo construtivo e transformador entre a universidade e a sociedade”, ressalta a professora Edinéia.