O Programa de Educação Profissional (PROEP) da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Brusque foi detalhado para acadêmicos da 1.ª fase do curso de Pedagogia da UNIFEBE. Voltado para o processo de inclusão de pessoas com deficiência intelectual e/ou autismo no mercado de trabalho, ele foi detalhado pelos próprios participantes da iniciativa, durante a programação, que contou com a apresentação da palestra “Vivências e Caminhos para a Inclusão: O Programa de Educação Profissional da APAE na Voz de Seus Protagonistas”.
Segundo a professora Ana Paula Santos Siqueira, ao oportunizar que os próprios alunos da APAE relatem suas vivências, promove-se uma escuta ativa e humanizada, além de colaborar com a desconstrução de estereótipos.
“A atividade é fundamental para a disciplina de Educação Especial e Inclusiva, pois promove a compreensão dos desafios e potencialidades do processo de inclusão profissional de pessoas com deficiência no mundo do trabalho, e isso é fundamental para a formação de educadores comprometidos com a educação especial e inclusiva”, descreve.
A coordenadora dos cursos de Pedagogia e Pedagogia – Anos Iniciais, professora Eliane Kormann, salienta a importância dessa atividade na formação docente. De acordo com ela, a atividade tende a inspirar os futuros pedagogos com ações inclusivas. “ Principalmente ao oportunizar que nossos acadêmicos aprendam com os verdadeiros protagonistas da inclusão”, indica.
Vivência marcante
A acadêmica Camila Dada afirma que acompanhar as apresentações individuais, cada uma com suas características, foi uma demonstração de carinho e dedicação. Conforme a acadêmica, com a ação foi possível perceber a diferença promovida pelo sentimento de pertencimento dos participantes com a iniciativa.
Mesmo já conhecendo o trabalho desenvolvido pela associação, Camila afirma que foi seu primeiro contato com o programa. “Essa vivência ficará marcada na minha formação justamente por mostrar, na prática, como a inclusão pode e deve ser feita com respeito, escuta e participação real das pessoas com deficiência”, descreve. Segundo a acadêmica, a experiência colaborou com a forma como ela pensa e avalia a educação, elementos que julga importantes na futura atuação profissional.