O momento tão esperado para o grupo de estudos “Conhecendo uma pedagogia alternativa: Vamos a Portugal na Escola da Ponte?” do curso de Pedagogia do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE aconteceu na terça-feira, 21 de abril, com a visita à Escola da Ponte.
Segundo a coordenadora do curso de Pedagogia Marcilene Pöpper Gomes, a visita foi importante para conhecer as novas práticas pedagógicas aplicadas no local. “A visita foi marcada por muita emoção, afinal de contas, o que motivou a nossa vinda a Portugal foi justamente conhecer esta escola. Vimos que é possível viver o processo de ensino de uma forma diferente do currículo tradicional”, diz.
Escola da Ponte
O grupo visitou o local acompanhado pela professora Ariane Cosme da faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, e dos alunos da UNIFEBE que fazem intercâmbio na universidade.
Na escola, os visitantes constataram que a Escola da Ponte não possui séries, ciclos e nem salas de aula específicas.
Os professores são mediadores do conhecimento e os alunos, desde muito cedo, desenvolvem a autonomia e a responsabilidade de se organizarem de acordo com a construção do conhecimento específico.
“Ou seja, os alunos passam pelas salas de aula de acordo com o motivo da aprendizagem, seja na sala de música, sala de artes, sala de estudo, etc. Tudo é preparado com antecedência pelos professores. Tivemos a possibilidade de conhecer o espaço físico e entender como acontece a prática pedagógica. Também assistimos a palestras e tivemos a oportunidade de tirar nossas dúvidas”, explica Marcilene.
Práticas alternativas
Em Brusque, algumas escolas possuem semelhanças com a metodologia da escola da Ponte, um exemplo é a escola Adelina Zierke. A egressa do curso de Pedagogia, Neusa Teixeira, que coordenou o colégio por muitos anos, se surpreendeu ao perceber diversas semelhanças nas ações pedagógicas entre as duas escolas.
“A primeira semelhança percebida com a escola da Ponte foi trabalhar com os conteúdos estabelecidos da proposta curricular. Porém, de forma diferenciada em que o professor é o grande mediador junto aos alunos. A segunda é a realização das atividades em grupos, ajudando-se e acolhendo-se mutuamente, respeitando as diferenças de cada um”, diz.
Segundo a egressa, a terceira semelhança é a participação de toda a comunidade no decorrer do desenvolvimento do projeto, tornando a escolha um espaço da participação democrática.
Texto e fotos: Suellen Pereira Rodrigues
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social
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