Este é o segundo ano em que os acadêmicos do curso de Design de Moda da UNIFEBE representam a Instituição no movimento mundial Fashion Revolution. Este ano, uma série de ações de conscientização foram realizadas na universidade, com o intuito de discutir a indústria da moda e as consequências do consumo consciente.
Logo no primeiro dia de programação, os estudantes se reuniram no auditório do Bloco F para analisar e refletir sobre o documentário “The True Cost”, que aborda de forma crítica e real os impactos do fast fashion. No segundo dia, os acadêmicos participaram de um bate-papo sobre “A pessoa preta no contexto da Moda”. O tema foi debatido pelo estudante da UNIFEBE, Rafael Medeiros Lima, pelo stylist Rhuan Moura e pela designer de moda, Caroline Espíndola Silva.
Para encerrar a programação, os acadêmicos do curso confeccionaram uma bandeira de retalhos e hastearam, no átrio do Bloco A, um dos maiores símbolos do movimento mundial. A professora embaixadora docente do Fashion Revolution na UNIFEBE, Gabriela Lenzi, destaca que ao longo de toda semana, o perfil do Instagram do curso foi utilizado para abordar as causas do Movimento. Para isso, as estudantes da 7ª fase criaram uma série de conteúdos em vídeos e fotos. Nos posts, as acadêmicas apresentaram os materiais desenvolvidos no componente curricular de Produção de Moda, com peças de brechó e peças de artesanais.
“O intuito das postagens era o de reforçar o quanto a Moda é atemporal, ressaltando a importância do reaproveitamento e do consumo consciente. Toda a programação deste ano foi pensada para que esses futuros profissionais entendam as consequências da indústria da moda e o papel deles nesse movimento mundial”, elucida a professora Gabriela.
À frente do movimento na UNIFEBE pelo segundo ano como estudante embaixador, o acadêmico da 5ª fase, Mallon Gustavo Boteon, destaca a relevância de envolver a comunidade acadêmica na Semana Fashion Revolution. “Nosso objetivo era o de fazer o aluno entender a necessidade de olhar para si mesmo como um agente transformador. Ao participar das dinâmicas e debates ele desenvolve um olhar mais amplo para a indústria da Moda, fazendo com que possamos ser hoje e no futuro, profissionais mais conscientes com a utilização dos recursos humanos e naturais”, complementa Mallon.
O Fashion Revolution
O movimento foi criado após um conselho global de profissionais da moda se sensibilizar com o desabamento do edifício Rana Plaza em Bangladesh, que causou a morte de 1.134 trabalhadores da indústria de confecção e deixou mais de 2.500 feridos. A tragédia aconteceu no dia 24 de abril de 2013, e as vítimas trabalhavam para marcas globais, em condições análogas à escravidão.
A partir disso, o Fashion Revolution iniciou uma campanha para que por meio de pesquisa, informação, educação colaboração e movimentação, conscientize as pessoas sobre os impactos socioambientais do setor, celebre as pessoas por trás das roupas, incentive a transparência e fomente a sustentabilidade. Atualmente mais de 100 países se engajam voluntariamente em ações para que a Semana Fashion Revolution seja realizada em todo o mundo.
“Ao longo da Graduação prezamos para que estes estudantes vivenciem a futura profissão, entendendo o seu papel como profissional e cidadão. Que eles saibam ser criativos, conscientes com o meio ambiente e com toda a cadeia produtiva que integra esta grande indústria que a moda representa no mundo”, enaltece a coordenador do curso de Moda, professora Jô Rosa.
Confira as fotos da Semana Fashion Revolution na UNIFEBE: