“A proposta dessa coletânea é incentivar uma abordagem mais aprofundada sobre o pensamento em seção, evidenciando sua função essencial na concepção de espaços que aliam funcionalidade e coerência estética”, descreve o coordenador em linha semelhante à descrita pela organizadora da obra. Na introdução do livro, Teresa Rovira relata a constatação da importância da seção, que é descrita como “o desenho que concentra e explica as principais decisões que configuram o projeto de arquitetura”.
Para publicação, os professores Marcelius Oliveira de Aguiar e Thiago Borges Mendes, reconstroem graficamente o antigo edifício Clube XV no capítulo “Clube XV: la Identidad generada por el módulo”. Ele foi projetado pelos arquitetos Pedro Paulo de Mello Saraiva e Francisco Petracco, e construído na década de 1960, em Santos, São Paulo. Sua demolição ocorreu em 2002.
A produção do livro espanhol Forma y Sección, organizado por Teresa Rovira, Josep Bosch e Valentina Ortega, contou com a colaboração de três professores da UNIFEBE. O coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, professor Marcelius Oliveira de Aguiar, e os professores Rudivan Cattani e Thiago Borges Mendes, membros do grupo de pesquisa FORMA e do Club ETSAB Alumni/Grup IFORM, participam com dois capítulos da publicação.
Na terceira edição, ela é parte da coleção Documentos de Arquitetura Moderna e conta com 11 artigos, que abordam a seção no desenho arquitetônico. A obra foi publicada pelo Grupo IFORM, em dezembro de 2024, reunindo egressos dos cursos de mestrado e doutorado do Departamento de Projetos Arquitetônicos – La Forma Moderna, da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona (ETSAB), da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC).

Já o professor Rudivan Cattani, em “La sombra prefabricada”, aborda o processo de implantação, fechamentos e uso do concreto armado moldado in loco combinado com elementos de proteção solar pré-fabricados do Edifício Portobello. Com uso da reconstrução digital da obra, de 1981, na cidade de Florianópolis e assinado pelos arquitetos Moysés Liz e Odilon Monteiro, destaca-se no corte do edifício o entrosamento entre a indústria e a construção tradicional.